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Crítica: The Witcher: Nightmare of the Wolf - uma animação que surpreende!

Anna Hrushytska, 3 de setembro de 2021 23:19

The Witcher: Nightmare of the Wolf chegou para matar as saudades dos fãs do mundo bruxo e aqui está a nossa opinião sobre o filme. Então, o filme é de animação no estilo de anime, por isso já esperamos cenas de ação mais fluidas e dinâmicas e é isso que recebemos aqui. 

O filme é de fantasia negra de Lauren Schmidt Hissrich, este é um dos spin-offs que a Netflix criou, o outro é Thw Witcher: Blood Origin. Aliás, o estúdio sul-coreano Studio Mir criou o anime que estreou no dia 23 de agosto de 2021 na plataforma.

A história do filme

Este filme volta no tempo e nos apresenta o professor de Geralt, Vesemir, o total oposto do seu aluno: atraente, divertido e com grande atração pelas coisas mias finas da vida. Aliás, tem o foco na vida de Vesemir durante dois tempos diferentes.

No início vemos o que o levou a viver como um bruxo. Ele fugiu da vida de um simples criado com a esperança de ganhar algum respeito e dinheiro ao caçar os monstros. No entanto, ele não conhece a verdade de Kaer Morhen, o castelo negro que serve como uma escola de treinamento para bruxos.

Nas cenas seguintes vemos toda a brutalidade do treinamento de bruxos. Dessa forma eles mostram as diferentes reações ao trauma das pessoas, principalmente dos poucos que sobrevivem. Meninos têm que lutar num pântano de pesadelos, onde a maioria acaba por morrer e os que conseguem passar têm uma dolorosa alquimia pela frente. Esta é a alquimia mutagénica que aumenta a sua força e os seus sentidos.

A outra metade da história segue o Vesemir já como um bruxo experiente. Aqui ele tem a reputação de bruxo com habilidade para matar monstros fortes e que tem alto preço. Uma das primeiras cenas vemos ele na banheira a discutir com um elfo sobre a sua taxa. Mas, os monstros são cada vez menos e cada vez mais longe, o que deixa o trabalho deles mais complicado.

Tudo se complica quando Vesemir descobre a terrível verdade do que está a acontecer no castelo dos bruxos. Isso abala o seu respeito pelo mentor Deglan. Afinal ele está atrás da criação de novos monstros mutantes com a alquimia mutagénica. No entanto, isso não dura muito, pois a maga Tetra odeia os bruxos e tenta de tudo para acabar com eles. No final vemos o irresponsável Vesemir tornar-se um mentor responsável e paternal para um grupo de crianças que conseguiram sobreviver. 

A opinião pessoal

Para mim The Witcher: Nightmare of the Wolf é uma boa forma de matar as saudades da série, afinal é mais uma história do universo. Além disso, para quem não leu os livros e/ou não jogou os jogos é uma boa forma de entender mais da história complicada. Ainda, é uma ponte para o que virá na segunda temporada que só vai estrear em dezembro deste ano.

Aliás, o anime responde a algumas perguntas que apareceram na primeira temporada. É mais do que uma tentativa de promover a série, é um filme sólido e com boa história, que traz uma dimensão diferente para o mundo bruxo. Afinal, na série original vimos que os humanos odeiam e têm medo dos bruxos, que só são perigosos para os monstros. Afinal apenas querem saber de matar as criaturas e receber o seu dinheiro. Ainda, esta relação pode ser uma metáfora para as relações raciais da nossa sociedade. 

Por fim, como fã de animes sei o que esperar em relação à ação e as cenas de luta num filme desse gênero. Devo dizer que fiquei surpreendida com a forma em que animaram as lutas. As cenas de ação estão todas conectadas e fluem de forma limpa. O anime é bem violento, logo nos primeiros minutos vemos um homem morrer com um espinho gigante a atravessar a sua cabeça. Apesar de toda a brutalidade, sangue e mortes é um filme agradável e que recomendo para quem tem idade para o assistir.



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