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Quem foi Tonya Hughes? E Franklin Delano Floyd? Conhece a história

Diogo Fernandes, 8 de julho de 2022 19:40

Caso já não estejas suficientemente perturbado pelo mundo que te rodeia, Tonya Hughes é a nova protagonista de um novo e horrível documentário de crime na Netflix, A Rapariga da Fotografia.

A Rapariga da Fotografia, estreou na Netflix no passado dia 6 de julho, quarta-feira, desenvolvido pela realizadora Skye Borgman, que anteriormente estreou o seu documentário, Dead Asleep, na Hulu. Em A Rapariga da Fotografia, o público é levado através de um caso arquivado do FBI que começa com um atropelamento e fuga de 1990 de uma mulher de 20 anos, chamada Tonya Hughes. A partir daí, somos envolvidos na história de uma forma totalmente aterradora.

Eis o que saber sobre a história verdadeira de A Rapariga da Fotografia.

Qual é a história de Tonya Hughes? É real?

Sim. "A Rapariga da Fotografia" da Netflix é um documentário sobre um crime que acontecer na vida real, e que conta a história verdadeira de Tonya Hughs, também conhecida como Sharon Marshall, raptada quando era jovem por Franklin Delano Floyd, criada como sua filha, e que acabou por se tornar a esposa de Floyd.

Esta história começa com uma mulher de 20 anos, chamada Tonya Hughes, que morreu após ter sido atropelada por um condutor em Oklahoma City, em 1990. Ela deixou para trás um filho pequeno chamado Michael e um marido. É aqui que um homem então chamado Clarence Hughes, que mais tarde seria revelado como Franklin Delano Floyd aparece. Floyd chegou ao radar das autoridades como um homem muito estranho, e suspeitou-se de crime na morte de Tonya, e então Michael acaba enviada para um orfanato.

Embora Floyd tenha lutado para recuperar o seu “filho”, acabou por ser revelado que ele não era o pai biológico de Michael e foi ordenado a parar de o ver. Também foi descoberto que Floyd era um fugitivo da Geórgia e estava foragido desde 1973. Acabou por ser enviado de volta à prisão para cumprir o resto da sua sentença. Após ser libertado da prisão, sequestrou Michael em 1994, então com 6 anos, com uma arma na escola primária do rapaz.

Na jornada que se seguiu, Floyd foi preso dois meses depois, mas Michael não foi encontrado. As autoridades acreditavam que ele estava morto, mas Floyd insistiu que ele estava vivo. Na investigação do sequestro, o FBI descobriu evidências de que Floyd havia assassinado uma mulher chamada Cheryl Ann Comesso em 1989. Ele foi condenado por assassinato e sentenciado à morte na Flórida em 2002.

A procura por Michael continuou. Mais provas surgiram de que Tonya Hughs tinha sido raptada quando era jovem por Floyd, algures entre 1973 e agosto de 1975, e que durante muitos anos, Floyd a criou, e abusou sexualmente dela, como sua "filha", usando o nome Sharon Marshall. Através de entrevistas no corredor da morte com Floyd, os investigadores descobriram que o verdadeiro nome de Tonya era Suzanne Marie Sevakis e que ela era filha de uma mulher com quem Floyd se casou sob um pseudónimo, que ele tomara após a mãe ir para a prisão. A história de Floyd foi mais tarde confirmada como verdadeira através de amostras de ADN.

Quanto a Michael Hughes, Floyd confessou aos investigadores que matou a criança no mesmo dia em que o raptou e enterrou o corpo numa autoestrada em Oklahoma. Embora os investigadores tenham procurado na área que Floyd descreveu, após 20 anos, não foram encontrados quaisquer restos mortais do corpo.

Certamente esta não é uma história feliz, mas, pelo menos, tem algum desfecho. Não percas já disponível A Rapariga da Fotografia na Netflix.


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