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"Oppenheimer" torna-se no maior filme biográfico, ultrapassa "Bohemian Rhapsody"

Tiago Silva, 19 de setembro de 2023 01:09
"Oppenheimer" torna-se no maior filme biográfico, ultrapassa "Bohemian Rhapsody"

Oppenheimer, de Christopher Nolan, acaba de conquistar mais um recorde na sua histórica estreia nas bilheteiras, ao tornar-se na biografia de maior sucesso da história, ultrapassando o filme musical de 2018, Bohemian Rhapsody, que contou a história de vida do icónico músico Freddie Mercury e do grupo musical Queen. (via People)

Bohemian Rhapsody conseguiu arrecadar 910,8 milhões de dólares a partir de um orçamento estimado em 55 milhões de dólares - um sucesso estrondoso nas bilheteiras. Embora Oppenheimer tenha tido um orçamento maior, chegando aos 100 milhões, a longa-metragem escrita e realizada por Nolan já conta com 912,7 milhões de dólares amealhados, podendo então reclamar o título do maior filme biográfico.

Oppenheimer conta a história de J. Robert Oppenheimer, o físico teórico que serviu como diretor do Projeto Manhattan, sediado em Los Alamos, Novo México. O Projeto Manhattan foi um grupo de pesquisa secreto encarregado de desenvolver e colocar em prática a primeira arma de destruição em massa, com o objetivo de usar esta arma para concluir a Segunda Guerra Mundial. O ator Cillian Murphy interpreta o próprio Oppenheimer, contracenando ao lado de um elenco que conta ainda com Robert Downey Jr., Emily Blunt, Florence Pugh, Matt Damon, Kenneth Branagh, Jason Clarke, Josh Hartnett, Dylan Arnold, Benny Safdie, James D'Arcy, Tony Goldwyn, Olivia Thirlby e Jack Quaid, entre outros.

Naturalmente, o maior vencedor desta batalha é Rami Malek, que aparece em ambos os filmes, embora com papéis substancialmente diferentes em termos de tempo de ecrã. Malek ganhou o seu primeiro Óscar por interpretar o vocalista dos Queen, Freddie Mercury, em Bohemian Rhapsody. Apesar do seu papel em Oppenheimer se resumir a uma pequena participação, são uns minutos poderosos em que o ator está em cena no papel de David Hill, um dos cientistas que idolatravam o trabalho de Oppenheimer e cujo testemunho descobriu a conspiração contra Oppenheimer por Lewis Strauss (interpretado por Downey Jr.), o que custou a Strauss a sua nomeação como Secretário de Comércio dos EUA.

Repleto de efeitos práticos, combinados com uma banda sonora de Ludwig Göransson, que voltou a trabalhar com Nolan depois de Tenet, e uma fotografia de Hoyte van Hoytema, o filme continua a atrair o público norte-americano para as grandes salas IMAX onde ainda se encontra a ser exibido. Considerado o trabalho mais maduro de Nolan até à data, o filme adota um tom cinematográfico mais orientado para o diálogo, afastando-se do alto espetáculo com o qual o cineasta é normalmente associado. Além disso, Oppenheimer está posicionado como um forte concorrente na corrida aos Óscares de 2024 e pode ainda garantir a Nolan o seu tão desejado Óscar de Melhor Realizador.



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