Festa de Natal da Empresa ou Office Christmas Party é um filme festivo, que traz uma opção diferente ao que estamos habituados como "filme de natal".
Há anos que andava para ver Festa de Natal da Empresa, e com a sua chegada à Netflix abriu-se a porta ideal para que isso aconteça. Com um elenco de "luxo", com artistas como Jason Bateman, T. J. Miller, Jennifer Aniston, ou ainda Randall Park, o sucesso do filme foi garantido. Este sucesso fez o filme levar um total de € 97 Milhões, contra uma produção de € 38 Milhões de euros.
A Crítica de Festa de Natal da Empresa
Desde já que tenho a dizer que este é totalmente o meu tipo de filme, e que por isso só tenho praticamente coisas boas a dizer sobre ele. A escolha da época de Natal, acho que no fundo foi uma boa decisão, já que por norma estamos perante sempre o mesmo estilo de filme, que no final se acaba por tornar repetitivo. Falo dos típicos romances. Neste sentido, Festa de Natal da Empresa, veio tomar uma abordagem completamente diferente, sendo este um filme que descrevo de forma simples. Conheces Project X ou Má Vizinhança? Bem, se qualquer um desses filmes acontecesse da noite do 24 para o 25 de dezembro, este seria o resultado.
Indo de forma mais profunda à história em si, acho esta surpreendeu, isto porque foi construida de forma lógica, e de longe que me pareceu forçada, ou que o filme fosse feito só para mostrar a "festa". Acho que no final tudo é bem justificado, e tudo tem uma justificação, e uma boa justificação para acontecer.
Bem, agora que penso no assunto, até tenho um ponto negativo a fazer. A justificação para a existência da festa foi toda feita em redor do fecho "negócio" essencial para a sobrevivência daquela filial, no entanto essa negociação foi por água abaixo. O que me leva a pensar, na mente dos criadores qual poderia ter sido o final da história? Não que isto seja bem um ponto negativo, mas é algo que gosto sempre de ver no final de um filme.
Um filme com muita festa, loucura, e coisas imprevisíveis que levam o espetador e entrar de forma imersiva na ação, não querendo que a aventura acabe.
Acho que a escolha de cada protagonista e membro do elenco é justificada, com cada um a trazer algo de novo à história, com personalidades únicas que fazem desta uma ótima opção para o natal. Mas atenção, que este não é um filme que aconselho aos mais novos, já que contém algumas cenas menos impróprias.
Lições de moral também se podem retirar daqui. Começando por T. J. Miller, que entra como Clay Vanstone, irmão de Carol Vanstone, este é dono de uma filial da empresa que o seu pai lhes deixou. Ao longo do filme ele é tratado como imaturo e que não se preocupa com os resultados, no entanto acaba por ser mostrada uma sua faceta mais emocional, mostrando que sempre tentou fazer o melhor da sua perspetiva pelo bem dos seus empregados e mantê-los felizes, mesmo sem o demonstrar. E bem, é este também um dos motivos para a realização da festa de natal da empresa.
Por outro lado, a sua irmã, Carol Vanstone, tem um papel oposto, sendo uma pessoa madura e que o seu objetivo é fazer com que a empresa prospere e que atinga os resultados pretendidos. Esta também acaba por ter uma mudança no seu papel, que pareceu um pouco forçada, já que que a meio do filme ela acaba por virar de uma pessoa implacável para alguém que se preocupa e que dá preferência à família ao invés da empresa. No que pareceu uma mudança um bocado drástica e que na realidade talvez não fosse bem assim.
E bem, não me vou alongar muito mais, tendo já dado o meu ponto de vista geral do que foi a minha experiência ao ver Festa de Natal da Empresa, um filme que certamente recomendo, e que não precisa de todo de ser visto na época festiva.
Não percas já disponível na Netflix Portugal.
